TRATAMENTO DO CÂNCER DE PELE
Tratamento de Câncer de Pele | Melanoma | Carcinoma | Sinais
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum na população. Felizmente, a maioria deles pode ser curado através de uma pequena cirurgia com anestesia local. A cirurgia plástica reparadora pode auxiliar para que se atinja o melhor resultado estético e funcional possível, tanto nas pequenas lesões quanto naquelas que necessitam ressecções maiores.
A prevenção é muito importante, visto que o câncer de pele desenvolve-se principalmente em áreas expostas ao sol. Por isso, evitar o sol em excesso, usar filtro solar e consultar o dermatologista regularmente no aparecimento de pintas ou manchas na pele, é essencial.
Sinais câncer de pele:
Há 3 tipos principais de câncer de pele: O Carcinoma Basco celular (CBC), o Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma.
O Carcinoma Basocelular é o mais comum e o menos agressivo. Geralmente se desenvolve em áreas expostas ao sol, especialmente da cabeça e do pescoço. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam o surgimento da doença. Os sintomas de carcinoma basocelular são: uma mancha elevada de cor rosada brilhante, que pode descascar ou coçar, que não desaparece ou permanece aberta durante várias semanas.
O Carcinoma Espinocelular é o segundo mais comum, e geralmente aparece no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão. Pode também surgir em cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele. A exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, e alguns casos da doença estão relacionados a feridas crônicas e cicatrizes, uso de medicamentos imunossupressoras e exposição a certos agentes químicos ou à radiação. Carcinomas espinocelulares têm risco maior que o basocelular de invadir o tecido gorduroso, gânglios linfáticos e outros órgãos. Pode apresentar-se como uma verruga em crescimento, escamosa, vermelha, com bordas irregulares, que sangra facilmente, ou uma ferida aberta que persiste por semanas.
O melanoma é o tipo menos comum, mas é o mais agressivo dos três. Descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável. Porém, se diagnosticado tardiamente, tende a se espalhar para outras partes do corpo, como gânglios ou outros órgãos. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar, e é mais comum no tronco ou em membros inferiores. Na maioria das vezes, aparecem em pessoas de pele clara. Entretanto, pode surgir em outras partes do corpo e em pessoas de pele escura. O risco de ter melanoma aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau. Em geral, o melanoma se apresenta como um sinal marrom ou enegrecido na pele, que em geral mudou de cor, formato ou de tamanho ao longo dos meses, e pode causar sangramento.
Existem algumas características que caracterizam os sinais preocupantes, sendo classificadas em uma regra chamada ABCD:
- A para ASSIMETRIA: Um sinal que, quando dividido ao meio, não parece o mesmo de ambos os lados.
- B para BORDA: Um sinal com bordas que são pouco definidas ou irregulares.
- C para a COR: Alterações na cor do sinal, incluindo escurecimento, perda de cor ou aparência de diferentes cores como azul, vermelho, branco, rosa, roxo ou cinza.
- D para DIÂMETRO: Um sinal maior do que 0,5 cm de diâmetro.
Alguns melanomas fogem dessa descrição, e o melhor é procurar um especialista se você suspeitar de algo diferente.
Pintas ou sinais normais: Felizmente, a maioria das pintas, sinais e manchas de pele não são câncer de pele. Uma pinta sem características de malignidade é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou levemente elevada em relação ao restante da pele. Pode ser redonda ou oval e costumam ser menores que a borracha da extremidade de um lápis. Elas podem estar na pele já no nascimento ou aparecer depois e são “estáveis”, ou seja, mantêm tamanho, forma e cor por muitos anos.
Existem outros tipos de câncer de pele que podem ter aspectos diferentes dos citados acima, por isso é importante que qualquer alteração na pele seja examinada por seu médico dermatologista, para que a causa seja diagnosticada e, se necessário, iniciado o tratamento.
Caso seja confirmado o diagnóstico de câncer de pele, normalmente é possível a remoção da lesão e a cura da doença. O papel do cirurgião plástico pode ser importante no tratamento, no intuito de retirar a lesão com o máximo de segurança e o mínimo de sequelas estéticas ou funcionais.
Dentre as opções de cirurgia, pode ser necessária somente a remoção da lesão e fechamento simples, como também pode ser necessária a confecção de retalhos ou enxertos de pele, onde se retira tecidos da vizinhança para corrigir defeitos maiores, sem que haja distorção da área operada. Tais retalhos ou enxertos são muito comuns em áreas específicas do rosto, como por exemplo nariz, boca, olhos, e ainda em grandes lesões no corpo.
Além das modalidades cirúrgicas, o tratamento câncer de pele com eletrocoagulação, crioterapia, terapia fotodinâmica, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamento para os carcinomas. Lembrando sempre que o risco de adquirir câncer de pele pode ser diminuído evitando-se a exposição excessiva ao sol. Examine sua pele com frequência na procura de alterações suspeitas e consulte regularmente seu dermatologista. A detecção precoce é a chave para o sucesso do tratamento.
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